Os pop stars da arteNão sei absolutamente nada sobre arte plástica, apenas conheço a capacidade que uma boa obra possui de nos tocar. Acho bonito mesmo, sabe! Descobri essa capacidade ao me deparar com uma obra de um tal surrealista Giorgio De Chirico há muito tempo atrás numa exposição no CCBB. Tem algumas telas que provocam a gente de alguma maneira intensa. A partir daí surgiu em mim algum interesse pelo assunto.
Foi então que fiquei sabendo que a cidade (Rio de Janeiro) receberia a exposição
Jazz do artista Henri Matisse no museu Chácara do Céu. Putz! Pra mim é como se ficasse sabendo que a turnê do Guns N' Roses viria ao Brasil para fazer um show no Rio. Não que eu seja fã dessa banda, ou que ela está na minha lista das 10 mais, mas não posso negar sua importância e que
Sweet Child O' Mine e
Welcome to the Jungle são boas músicas; a ideia aqui é comparar o grau de oportunidade que é a presença de uma exposição de um artista tão renomado quanto Matisse.
Pra completar, o CCBB no final do mês de junho abriu uma exposição intitulada
Virada Russa, com artistas russos ligados à vanguarda do início do século XX, dentre eles o Kandinsky. E esse, meus queridos, é pra mim o Michael Jackson da arte abstrata. Mas tem também obras de Chagall, Maliévitch, Goncharova, entre outros.
Eu visitei as duas exposições e realmente valem muito a pena. Tudo praticamente 0800.
O serviço:
HENRI MATISSE no
Museu Chácara do Céu, todos os dias exceto terças, das 12h às 17h. R$2, mas quartas-feiras grátis. Até 30/08.
(O palhaço; coleção Jazz de Henri Matisse)
VIRADA RUSSA no
CCBB de terça a domingo, das 9h às 21h, 1º andar. Grátis todos os dias. Até
23/08.
(São Jorge; Wassily Kandinsky)